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Quando se interessa por um atleta, um clube precisa pesquisar sobre ele. Esse trabalho inclui reunir informações esportivas, dados pessoais e imagens sobre o desempenho. Esse trabalho é a proposta do site Portal dos jogadores (www.portaldosjogadores.com.br), criação do programador visual Jorge Maurício Teymeny.

Os empresários de futebol são o público alvo do portal. Por meio da criação de uma conta, que pode custar até R$ 899, o agente pode cadastrar quantos atletas quiser e deixar as informações sobre esse jogador à disposição do mercado. “A página de cada jogador é de atualização fácil, como o [site de relacionamentos] Orkut”, comparou Teymeny, que passou seis meses desenvolvendo o site e colocou a idéia no ar há um mês e meio.

Atualmente, o Portal dos Jogadores conta com seis empresários e quase 20 jogadores. Sua divulgação tem sido fundamentada no marketing viral (boca a boca) por conta da limitação inicial de recursos. “É uma idéia que eu tive há algum tempo, mas que só se tornou possível depois que a banda larga se popularizou e ficou mais barata”, contou Teymeny. “Cada página de jogador pode ter, além das informações básicas, álbum de fotos e vídeos”, completou.

Quando abre uma conta para um jogador, o empresário pode decidir se o perfil será exibido para todo o público ou guardado apenas para ser enviado quando conveniente. Os mesmos recursos de privacidade podem ser aplicados aos vídeos, às fotos e outras informações que o agente julgar confidenciais.

Além disso, Teymeny lembrou que o portal pretende ser uma ferramenta de inclusão no mercado de trabalho para jogadores que não têm empresários: “O foco inicial é o trabalho com agentes, mas também pensamos nos atletas independentes. Ele pode abrir uma conta e incluir suas próprias informações para que todo mundo veja”.

O Portal dos jogadores chega até a ajudar nessa recolocação profissional. Como vêem todos os vídeos que são colocados no site, os responsáveis pelo portal já chegaram a indicar boas oportunidades de negócio para clubes necessitados.

“Nós vimos um vídeo do [meia] Ruy e gostamos muito do material, por exemplo. Encaminhamos para o empresário Alexandre Torres, que aprovou. E depois ele foi negociado com o CRB. Não ganhamos nada por isso, mas ajudamos um atleta que estava sem equipe”, disse Teymeny.

Apesar do sucesso na intermediação da negociação, contudo, a idéia do programador visual é manter sua atuação limitada ao web service. “Não vamos participar de negociações ou algo assim. Nossa idéia é funcionar apenas com o site”, sentenciou.

Guilherme Costa